quinta-feira, 30 de julho de 2009

Se DaVinci fosse blogueiro...



Postado por Flavio em 30 de julho de 2009

Olha que interessante..









Inacreditável.. muito interessante essas imagens e tem mais ..










Você pode visualizar essas e outras no site: http://www.picarelli.com/fotolegendas/fotolegenda022006a.htm



Esporte..

Dá para pedir o dinheiro de volta se o futebol for ruim?

Teoricamente, o torcedor pode pedir seu dinheiro de volta caso sinta que o serviço não foi bem prestado. Mas como definir a qualidade desse serviço

por Artur Louback Lopes

Em tese, sim. Não há lei específica para esse caso, mas o torcedor deve ser entendido como um consumidor. Assim, é amparado pelo Código de Defesa do Consumidor. Teoricamente, o torcedor pode pedir seu dinheiro de volta caso sinta que o serviço não foi bem prestado. Mas como definir a qualidade desse serviço? Na opinião do advogado Marco Pollo Del Nero, vice-presidente da Federação Paulista de Futebol, só o cancelamento e alguns casos de interrupção de uma partida justificam a restituição. “Se eu fosse juiz, não aprovaria alegações subjetivas”, afirma. A verdade é que a morosidade e os custos de um processo desencorajam ações desse tipo. O recém-criado Estatuto do Torcedor facilita um pouco as coisas.

Segundo o advogado Carlos Eduardo Ambiel, membro do Instituto Brasileiro de Direito Desportivo, a partir de agora o torcedor pode recorrer ao ouvidor indicado pela federação antes de procurar a Justiça. Para o atual Campeonato Brasileiro, a CBF designou o ex-jogador Carlos Alberto Torres. Caso a restituição não seja feita no guichê do estádio ou por meio do ouvidor, o torcedor pode entrar com ação em um Juizado de Pequenas Causas ou no Ministério Público. Vale lembrar que, até hoje, não se tem notícia de processos individuais desse tipo.

Discos

Qual é o disco de música pop mais raro e valioso do mundo?

por José Augusto Lemos*

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Só pode ser um compacto de 78 RPM, de 1958, do grupo Quarrymen, embrião dos Beatles - formado por John Lennon, Paul McCartney e George Harrison, mas sem Ringo Starr. No lado A, o disco traz uma versão de "That’ll Be the Day", clássico de Buddy Holly, um dos maiores nomes do rock’n’roll dos anos 50. No lado B, encontra-se "In Spite of All the Danger", raríssima parceria gravada entre McCartney e Harrison. Existe só uma cópia desse compacto, pertencente ao próprio Paul McCartney, que a arrematou do dono anterior por uma quantia não divulgada - especula-se que, no mínimo, 1 milhão de dólares. O lado A havia sido lançado em alguns discos piratas, mas o B permaneceu inédito até 1995, quando saiu a coletânea Anthology, primeiro lançamento oficial de ambas as faixas.

Já o disco comercial mais valioso é a edição original de Yesterday and Today (1966), dos Beatles, recolhida logo após o lançamento por causa da capa, considerada chocante, em que o grupo aparece vestido com aventais de açougueiro, nacos de carne e bebês de plástico desmembrados. Um exemplar foi vendido, recentemente, em um leilão por 38 500 dólares.

Em segundo lugar, vem a primeira edição do álbum The Freewheelin’ Bob Dylan (1963), contendo as quatro faixas que, nas edições seguintes, seriam retiradas de circulação pela gravadora, por considerá-las mórbidas ou politicamente fortes demais: "Let Me Die in My Footsteps" ("Deixem-me Morrer nos Passos de Meus Pés"), "Rocks and Gravel" ("Rochas e Brita"), "Talkin’ John Birch Blues" ("Blues Falando como John Birch", nome de uma figura que representa a extrema direita na política americana) e "Gamblin’ Willie’s Dead Men’s Hand" ("A Mão dos Mortos de Willie, o Apostador"). Um exemplar em bom estado pode alcançar facilmente 15 mil dólares em leilões para colecionadores.

* Jornalista, ex-diretor de redação da revista Bizz

terça-feira, 28 de julho de 2009

http://portaldomeioambiente.win2.k8.com.br/

Este site.. também trás notícias sobre meio ambiente.. muito bom
quem curte o assunto e se interessa pelo nosso Planeta é bom dar uma olhada..

abraços...
http://www.ra-bugio.org.br/
Visite este site muito bom.. fala sobre meio ambiente e suas biodiversidades..
Como podemos colaborar para preserva-lo e outros assuntos interessantes...

abraços..

domingo, 26 de julho de 2009

Sobre jornalismo e culinária
Carlos Gerbase
Ao contrário de muitos jornalistas formados, não me julguei ofendido ao ser comparado com um cozinheiro pelo Gilmar Mendes. Recebi meu diploma (de jornalista) no dia 31 de dezembro de 1980, depois de quatro anos de estudos na FAMECOS/PUCRS. Fui repórter durante um ano, na Folha da Tarde, escrevi crítica de cinema para diversos órgãos da imprensa e da internet e agora estou aqui, neste blog, onde continuo exercendo o jornalismo. Não tenho diploma de cozinheiro. Na verdade, meus conhecimentos sobre a arte culinária eram bem precários até uns dez anos atrás. Há uma lenda - maleficamente espalhada pelo Giba - de que eu, durante as filmagens de Inverno (1983), descobri que o leite, ao ferver, aumentava muito de volume e podia derramar. Não confirmo, nem desminto. É uma boa lenda.
De qualquer maneira, hoje sei cozinhar. Faço meus risotos, meus peixes, minhas massas, com razoável sucesso de crítica e público. Ao contrário do jornalismo, que me exigiu quatro anos de faculdade, a culinária me exigiu apenas a leitura atenta de alguns livros e muita pesquisa na internet. Basta meio neurônio e meio quilo de paciência para seguir uma receita, se esta for bem escrita e não exigir ingredientes exóticos demais. Cozinhar é, também, uma excelente terapia, com um prêmio adicional (pelo menos aqui em casa): quem cozinha não precisa lavar a louça. É óbvio que um cozinheiro formado, com diploma universitário e alguns anos de estudo, sabe muito mais do que eu. E, sendo um profissional, está capacitado para fazer coisas que eu nem imagino fazer. Mas eu não fugiria da raia num concurso de risotos vegetarianos. Mesmo amador, talvez eu tenha alguma coisa para ensinar.

É óbvio que um cidadão qualquer, com bom domínio da arte de escrever ou de falar, pode contribuir para um jornal, uma rádio ou um canal de TV. Basta que ele domine um assunto - assim como eu domino um risoto vegetariano - para cumprir esse papel de colaborador. Advogados escrevem sobre legítima defesa da honra; médicos, sobre os males do colesterol; físicos nucleares, sobre a bomba atômica; e assim por diante. Mas isso não os transforma em jornalistas profissionais. E meu risoto não me torna um cozinheiro profissional. É preciso separar ofícios (escrever, cozinhar, chutar uma bola), das profissões de jornalista, cozinheiro e jogador de futebol. É isso que o Gilmar Mendes e a turma do Supremo não entenderam.

A exigência do diploma para exercer o jornalismo não impedia qualquer pessoa de expressar-se livremente num jornal ou qualquer outro veículo. É de uma estupidez atroz invocar a liberdade de expressão contra o diploma. O diploma simplesmente separava os profissionais dos amadores. Os que queriam expressar sua opinião, sem qualquer regra, com absoluta liberdade, dos que são obrigados, antes de dar a sua, a fazer entrevistas, pesquisar, buscar o contraditório, conhecer regras, discutir códigos de ética e passar quatro anos em salas de aula e laboratórios, para errar menos antes de dar opinião. Ao cassar o diploma, o Supremo enfraqueceu não um ofício, ou uma atividade. Enfraqueceu uma categoria profissional.

Gilmar Mendes diz que cozinheiros não precisam de diploma universitário. Podem aprender seu ofício como eu: nos livros, na internet, na prática. Ele está certo. Não tenho dúvida que um jornalista também pode fazer isso. A diferença é que, assim como eu, mesmo sabendo fazer risoto, não posso me comparar a um cozinheiro profissional, um advogado escrevendo sobre direito não pode se comparar a um jornalista profissional. Um bom curso universitário é o melhor lugar para se aprender jornalismo no Brasil. A exigência de diploma forçava as empresas a contratar gente com formação específica, e não amadores supostamente talentosos. Com a falência do diploma, em breve deve perder o sentido o registro profissional. Os sindicatos tendem a ficar mais fracos. Os salários, piores. Os textos, mais fraquinhos. As idéias, mais pobres.

Aqui no blog da Casa de Cinema escrevem três jornalistas profissionais - eu, a Luciana e o Giba - e um amador (apesar de ter feitos algumas disciplinas de Jornalismo na UFRGS) - o Jorge. Isso não faz a menor diferença na qualidade dos textos, nem na responsabilidade ética e estética do que cada um publica. Cabe ao leitor julgar a qualidade. O Jorge, aliás, tem se destacada justamente por fazer a crítica da mídia, e faz muito bem.

Mas, caro leitor, se isso aqui fosse um jornal diário, ou um blog de notícias políticas, ou um site de reportagens, garanto que o Jorge seria um colunista eventual, e não um repórter, ou editor, ou revisor, ou diagramador, ou qualquer função que exigisse rotina profissional diária. Não é a praia do Jorge. Já a Luciana poderia fazer as reportagens (fez isso por muitos anos na TV); o Giba poderia revisar, pesquisar, escrever (idem, no rádio); eu poderia ser pauteiro, editor, crítico (idem, no jornal). Estudamos quatro anos para isso. Tivemos professores. Depois experimentamos os desafios diários do jornalismo profissional. Agora fazemos outras coisas, por opção pessoal, mas continuamos aptos. Temos o diploma, que é o símbolo de uma formação específica e um atestado de paciência: ao contrário do Jorge, agüentamos o curso até o fim, convivemos com outros estudantes da área, fizemos provas e aprendemos duas ou três coisas importantes sobre a nossa profissão.

Fazer um bom risoto e escrever um bom texto é uma coisa. Ser cozinheiro profissional ou jornalista profissional é outra. Espero que os milhares de estudantes que neste momento estão fazendo seus cursos de Comunicação, possam - ao contrário de Gilmar Mendes - ver a diferença e continuar acreditando em sua formação universitária. Estudar é a melhor maneira de evitar declarações infelizes como as proferidas por membros da mais alta corte do nosso País. Se Gilmar Mendes cozinha como argumenta, jamais acertará o ponto de um bom risoto.

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Blog de Carlos Gerbase

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Começo meu blog comentando sobre o nome..Taleteller (Francês) quer dizer "Contador de Histórias".. um nome muito apropriado para o que vou fazer aqui...